Kathryn Kuhlman
A Evangelista que Cria em Milagres
Nascida em o9 de maio de 1907, em uma fazenda na
cidade de Concórdia, no estado do Missouri, Estados Unidos. Kathryn Kuhlman foi uma
evangelista norte americana, considerada a maior evangelista do século XX.
Kathryn era filha de descendentes alemães, luteranos
que residiam em uma fazenda na área rural de Concórdia. Depois de algum tempo
seu pai construiu uma casa no centro da cidade para onde se mudou com a família
Kuhlman. Kathryn cresceu como uma menina brincalhona e
travessa, mas aos 14 anos de idade, no ano de 1921, participava de um culto de avivamento em uma
pequena igreja na cidade, junto com sua mãe, quando o evangelista batista
acabou de pregar e fez o apelo Kathryn começou a chorar com soluços fortes e a
tremer, ela confessa que naquele momento não sabia dizer o que estava sentido,
só depois com anos de experiencia é que ela sabia que, aquele era o toque do ESPÍRITO
SANTO. Sozinha ela se levantou e caminhou até o primeiro banco da igreja
aceitando a JESUS CRISTO como seu salvador pessoal. A partir desse momento a
vida de Kuhlman mudou completamente.
Em 1923, com 16 anos, ela saiu de casa para se juntar
a sua irmã e o cunhado, um pregador evangelista, em uma vida de itinerância.
Para sustentar-se, trabalhava lavando e passando a
roupa de seu cunhado enquanto passavam por várias cidades e Estados dos EUA, pregando
em sua tenda de reavivamento.
Depois que aconteceu alguns problemas entre seu
cunhado e sua irmã, Kathryn decidiu separar-se deles e começar seu próprio
ministério. Após um convite de um pastor em uma cidade em que sua irmã pregava Kathryn
aceitou pregar e colaborar por algum tempo em uma pequena igreja missionária na
cidade de Boise, Idaho.
Ela e sua amiga pianista Helen Guilliford começaram os
seus ministérios nessa pequena igreja e depois foram para Pocatello, Idaho.
Nessa cidade elas alugaram um antigo teatro que a muito tempo não era usado.
Começaram então a pregar todos os dias da semana, muitas vezes os cultos
passavam de meia-noite. Ao partirem daquela cidade, após 6 semanas de culto a frequência
lotava a parte do solo do salão e mais as duas galerias que havia, mesmo em
pleno inverno que enchia as ruas de gelo.
De Pocatello, a senhorita Kuhlman em um ato de ousadia
enviou a seu gerente empresarial e pregador substituto Earl F. Hewitt a Denver, no
Texas para alugar um prédio para começar a fazer duas semanas de cultos de
avivamento. Era a época após a grande depressão, rara era as pessoas que tinham
dinheiro na América, e mais raro ainda era as igrejas encherem, as pessoas
estavam desiludidas com a religião. Mesmo assim ela não se intimidou e sem nada
no bolso fizeram a divulgação nas rádios da cidade, no jornal Denver Post,
locaram 500 cadeiras e o maior prédio que puderam achar. A ideia deles era que
iriam passar duas semanas, mas na verdade passaram cinco anos.
As
pessoas que estavam desacreditadas, prostitutas, mendigos, viciados em bebidas
e falidos financeiramente de Denver começaram a aparecer nos cultos. Essas
almas sedentas de um refrigério encontraram no JESUS pregado pela evangelista
um consolo e transformação. Então se tornaram uma igreja. Kathryn dava a
atenção e o carinho de uma mãe a eles, mesmo sendo jovem. Ela criou um coral
musical só para aqueles que haviam aceitado JESUS e resolvido deixar a bebida alcoólica.
Aquelas pessoas começaram a prosperar mesmo em tempos difíceis e então vinham
ofertar com abundancia para a obra de DEUS.
Mas Kathryn não queria ser vista como pastora, ela era
uma mulher que sabia o lugar dela no Reino de DEUS e para que ela fora chamada,
ganhar almas para CRISTO e deixar que os pastores cuidassem dessas almas. Então
depois de 5 meses em Denver resolveu partir para outro local, mas quando
anunciou que iria deixar os “membros” daquela “igreja” as pessoas clamaram para
não fazer aquilo. E prometeram a ela financiar um templo maior que aquele se
ela decidisse ficar. Então Kuhlman acabou ficando, e eles cumpriram a promessa,
construíram um templo maior que aquele que tinha uma enorme placa na entrada
“Tabernáculo Kuhlman do Reavivamento”.
Nesse tabernáculo não só Kathryn pregava, mas muitos
pregadores iam com satisfação ministrar ali. As vezes em uma semana inteira de
cultos ela só pregava uma vez, o resto da semana dirigia os cultos enquanto
outros pregavam.
Foi nesse tempo que ela descobriu o conceito de cura
divina. Porém só anos depois o Senhor a usaria para curar as multidões de
enfermos.
Ela se apaixonou por um evangelista chamado Burroughs
A. Waltrip e casou com ele pouco tempo depois de o ter conhecido. O problema
era que Waltrip era casado com outra mulher e tinha 2 filhos, mas mentiu para Kathryn
dizendo que era divorciado e que a mulher dele o tinha o deixado, portanto ele
não era culpado do acontecimento. Ela caiu nesse erro mesmo após muitos amigos
a aconselharem para não fazer tal coisa. Finalmente casou-se em 1938 com 31
anos de idade.
Infelizmente por esse erro DEUS tirou dela sua graça,
e ela passou 8 anos sem exercer o grandioso ministério que DEUS a deu. As
pessoas descobriram o fato imediatamente e a rejeitavam nas cidades que Waltrip
ia pregar. E quando ela o acompanhava ela ficava sentada atrás do púlpito
chorando, pois sabia que o que tinha feito era errado, e que seria vergonhoso
ela tentar pregar com essa carga de pecado nas costas.
Depois desse casamento desconcertado que durou 6 anos Kathryn
tomou a decisão dolorosa de separar-se de Waltrip, no dia em que tomou essa
decisão ela saiu sem destino andando pelas ruas da cidade e chorando muito sem
saber o que fazer com tal situação então bradou aos céus:
"Eu
disse em voz alta: Querido JESUS, renuncio a todas as coisas. Entrego tudo a
ti. Toma o meu corpo. Toma o meu coração. Tudo o que sou é teu. Eu me coloco em
tuas maravilhosas mãos'." (BUCKINGHAM,
2005, p. 67)
Ela morreu emocionalmente naquele dia, destruiu seu
ego, se arrependeu de seus pecados e mesmo amando muito aquele único homem que
tivera na vida até aquele momento, e o único homem que teve em sua vida toda,
decidiu terminar aquele relacionamento.
Quando Kuhlman comunicou Waltrip de sua decisão, ele sabendo
que o peso da justiça de DEUS era muito grande sobre eles por causa da mentira
que estavam vivendo, não rejeitou seu pedido de separação.
Então 3 dias depois K.K. foi embora daquela cidade de
Los Angeles deixando Waltrip em uma despedida dramática e até aonde seus amigos
íntimos sabem, e até seu biografo pessoal em que ela confidenciava segredos
íntimos que não contara a ninguém, este ex-casal nunca mais se falaram.
Depois disso Kathryn bateu em muitas portas tentando
exercer seu ministério e pregar o evangelho. Foi muito rejeitada, pela história
de seu pecado que ainda estava quente na cabeça das pessoas. Mas como ela tinha
se arrependido de verdade do que cometera com aquele homem, DEUS a perdoou e a
abençoou com um ministério ainda maior que o anterior.
Aos poucos alguns pastores que já tinham visto Kathryn
pregar começaram a dar oportunidades a ela, mas infelizmente repórteres de
jornais impressos e da rádio ao pesquisar a vida da evangelista descobriam o
seu erro passado e então divulgavam de forma cruel a cidade em que ela estava,
o que a obrigava a sair dali o mais rápido possível.
Ela voltou para Franklin, na Pensilvânia, uma cidade com
cerca de 10 mil habitantes perto de Pittsburgh e então ligou para um homem de DEUS chamado Matthew J. Maloney, que havia a conhecido no passado e ansiava para que ela voltasse a
cidade para pregar em seu templo. Maloney aceitou que ela pregasse ali. Então
as suas reuniões começaram a lotar novamente. Neste templo em que ela pregava a
frequência regularmente começou a ser de 1500 pessoas. Neste período ela também
comprou um horário na rádio da cidade vizinha qual todos os dias se dirigia
para pregar através das ondas sonoras.
Nessas reuniões, Kathryn Kuhlman raramente orava pelos
enfermos, mesmo sendo uma evangelista que já era amplamente reconhecida pela
rádio e milhares de pessoas participando de cultos. Quando ela orava poucas
pessoas eram curadas. Mesmo assim ela se interessava pela cura divina, o que a
levou a ir em um culto de curas e milagres, mas se decepcionou com o que viu.
Era um pregador de cura famoso que iria pregar em uma cidade próxima a que
morava. Ao chegar a reunião o que viu foi infelizmente muita gritaria por parte
do pregador, as pessoas recebiam um número de ordem para receber a oração e além
disso o pregador dizia que aqueles que não receberam a cura foi por culpa delas
mesmo, por sua falta de fé. Isso deixou Kathryn muito triste, o que levou a
chorar muito quando chegou em seu apartamento. Ela cria em um DEUS
misericordioso que não dependia seus milagres apenas pela fé dos doentes, mas
curava pela sua graça.
Apesar daquilo ela não desistiu e continuou a buscar a
verdade na Palavra de DEUS, certa vez ela falou:
"Quando JESUS morreu na cruz e exclamou: 'Está
consumado', Ele não só morreu por nossos pecados, mas por nossas enfermidades também",
ela me disse. "Precisei de vários meses para perceber isso, pois não havia
sido ensinada de que havia cura para o corpo na redenção de CRISTO. Mas então
li em Isaías que 'ele foi transpassado por causa das nossas transgressões, foi
esmagado por causa de nossas iniqüidades e pelas suas feridas fomos curados'.
Não tive outra escolha senão aceitar que JESUS morreu não só para abrir o
caminho que leva ao céu, mas para prover cura também.”
"Eu sabia que se vivesse e morresse, e nunca
visse um único milagre de cura como os apóstolos experimentaram no livro de
Atos, isso não mudaria a Palavra de DEUS", disse Kathryn. "Foi DEUS
quem afirmou. Ele proveu-nos isso em nossa redenção no Calvário. Embora eu não
tivesse visto com meus olhos terrenos, isso não muda o fato de que foi assim." (BUCKINGHAM, 2005, p. 76)
Em um domingo, mais precisamente em 27 de abril de
1947, Kathryn iniciou uma série de ensinos sobre o ESPÍRITO SANTO.
Kathryn resolveu pregar acerca do Terceira Pessoa da
Trindade: o ESPÍRITO SANTO. Até ela ficou impressionada com a sua ministração
pois foi uma revelação a ela na noite em que pregou, tanto que voltou seu
apartamento alugado e não conseguiu dormir, ficou orando e lendo a Bíblia
entusiasmada com aquela palavra.
Então algo inesperado ocorreu. Na noite seguinte
quando subiu ao púlpito para pregar, uma senhora de uns 50 anos se dirigiu a
ela e falou baixinho ao seu ouvido que havia sido curada de um tumor na noite
anterior quando Kathryn pregava. Kuhlman nem acreditou e perguntou: “-Como você
sabe?”. A mulher respondeu que foi pela manhã em seu médico, pois havia sentido
o poder percorrer seu corpo no culto, e pediu um novo exame. Então ficou
constatado que o tumor sumira.
A evangelista ficou impressionada, ela não havia
imposto as mãos sobre ninguém e não tinha orado por cura, o milagre simplesmente
ocorreu enquanto ela pregava.
No domingo seguinte outro milagre impressionante
ocorreu, um homem cego de um olho foi curado enquanto Kathryn pregava. A partir
daí o ministério de cura dela tinha iniciado.
No ano seguinte (1948), Kathryn visitou as instalações
do Carnegie Hall, um auditório famoso de Pittsburgh, na Pensilvânia. Ela o
alugou, e o primeiro culto foi realizado em uma tarde de 4 de julho de 1948. O
prédio lotou de tal maneira que tiveram que realizar outro culto à noite que
também estourou sua capacidade.
Desde o primeiro dia, os cultos no Carnegie Hall foram
repletos de milagres de curas. Como o número de curas milagrosas começaram a
aumentar de forma especial nos cultos organizados por Kathryn Kuhlman, os seus
cultos começaram a ser conhecidos por “cultos de milagres”.
Pessoas de toda a América do Norte começaram a fazer
viagens longas para assistir aquele lindo mover do ESPÍRITO SANTO, ou quem sabe
ser curado de um sofrimento em seus corpos. Pais aflitos, filhos preocupados,
netos esperançosos, amigos corajosos, começaram a convidar ou indicar os cultos
de milagres para seus próximos doentes. Mas também nesses cultos, apareciam
aqueles que tinham apenas a curiosidade para ver se era verdade tudo aquilo que
ouviam, e também aqueles que queriam sentir o poder do ESPÍRITO SANTO e talvez
receber aquele dom maravilhoso de cura. Foi em um desses cultos que Benny Hinn
afirma ter recebido a visitação do Espirito Santo de maneira que mudou sua vida
completamente. Mais tarde quando Kathryn faleceu ele foi escolhido pelos
funcionários Fundação Kathryn Kuhlman para pregar em cultos especiais em
homenagem ao ministério de Kuhlman.
Médicos e cientistas começaram a frequentar os cultos
de milagres buscando a verdade sobre aquelas curas de canceres, tumores,
escleroses, deformidades, tuberculoses e todo tipo de doença que afligia as
pessoas que participavam desses cultos.
Até que Kathryn reservou a primeira fileira dos
auditórios não só para os intercessores de seu ministério, mas também médicos e
cientistas que analisavam as curas ali mesmo, no culto, na hora dos
testemunhos.
Kuhlman não tinha medo disso, ela até fazia questão de
chamar os médicos para averiguarem as pessoas se realmente tinham sido curadas.
Alguns médicos tinham se tornados seus amigos, pois ficaram encantados com o que
DEUS fazia por seu intermédio, esses médicos a acompanhavam em seus cultos para
ajudar a identificar quais curas eram verdadeiras e falsas.
O que mais impressionava a todos aqueles que
participavam desses cultos é que Kathryn Kuhlman era diferente da maioria dos
pregadores de cura naquela época e até hoje. A maioria deles pregavam com a voz
alta e gritante, alguns até se exibiam demais, falavam muito em dinheiro para
patrocinar o ministério, muitos faziam grandes orações e precisavam impor as
mãos sobre os enfermos para ver eles curados. Kathryn era o contrario disto: raramente
se ouvia ela pedir algum dinheiro nos cultos, ela esperava em DEUS e Ele sempre
sustentou seu trabalho. Ela as vezes pregava tão baixo que precisavam se esforçar
para ouvi-la. As curas aconteciam geralmente enquanto ela ainda estava
pregando. Havia pessoas que ela empunha as mãos, não para ministrar cura e sim
para que a pessoa recebesse mais um toque do Espírito Santo. na hora de sua
preleção exigia silêncio dos ouvintes e nem um som se ouvia no local, nem mesmo
de fundo musical. Ela não permitia, na hora da pregação manifestações de
barulho nem movimento dentro do templo, para ela aquilo atrapalharia o mover da
glória de DEUS. As vezes essa parte do culto era tão calma que se era capaz
ouvir a respiração da multidão. Ao final da sua pregação o Santo Espírito
começava a comunicar a ela algumas curas que estavam acontecendo e ela dizia:
“Alguém na galeria do lado direito está sendo curado de câncer, levante-se e
declare sua cura!” Nesse momento os introdutores (pessoas voluntarias que
Kathryn mesmo treinava, que trabalhavam como obreiros nos cultos de milagres), corriam
até aqueles que começavam a ficar de pé por ter sentido o poder da cura divina
correndo em seus corpos, e os incentivavam a ir no púlpito testemunhar. Os
cultos duravam em média de 4 a 5 horas, mesmo assim ninguém ia embora antes de
terminar, e Kathryn ficava em pé todas essas horas, não sentava para descansar
nem mesmo nos últimos cultos que realizou com a idade de 67 anos.
Em um culto se era capaz de ver centenas de pessoas de
cadeiras de rodas, pois eles tinham um local reservado especial nos auditórios,
junto com aqueles que iam de macas hospitalares. Quando a parte dos milagres
começava muitos deles começavam a se levantar curados glorificando a DEUS
extasiados. Aqueles que por curiosidade tinham ido assistir os cultos começavam
a chorar de emoção por ver tantas pessoas sendo libertas de enfermidades que já
estavam destruindo seus corpos. Crianças de colo, adultos, idosos, de variadas
denominações evangélicas, eram curadas naquele instante. A graça de DEUS
entrava em ação!
Kathryn cada vez mais se movia cheia do ESPÍRITO SANTO,
as vezes quando estava ministrando algumas pessoas caiam no chão, amortecidas
pela unção do ESPÍRITO SANTO. Muitas vezes Kathryn nem precisava tocar na
pessoa para isso acontecer. Algumas vezes não só uma pessoa caia de cada vez,
as vezes esse fenômeno acontecia com muitas pessoas ao mesmo tempo. Como relata
o biografo dela:
Uma vez, no Carnegie Hall, em Pittsburgh, uma mulher
levantou-se em uma das galerias laterais para declarar uma cura. Muitos outros
à sua volta, que a conheciam e vinham orando por ela, se levantaram para se
regozijarem quando ela tirou um aparelho da perna e o segurou no alto. Kathryn
foi à frente da plataforma e disse: "O poder de DEUS está por toda esta
galeria".
No mesmo instante, quase 30 pessoas caíram para trás
nas cadeiras. Eu estava no térreo e prendi o fôlego, esperando para ver se
alguém tombaria para a frente e cairia da galeria nas cadeiras lá embaixo. Mas
não houve danos. Na realidade, por todo o ministério de Kathryn, não há
registro de alguém que caíra sob o poder tivesse se machucado na queda. Ao contrário,
muitos foram curados de males terríveis. (BUCKINGHAM, 2005, p. 159)
Isto aconteceu milhares de vezes em seu ministério. Em
Miami, Flórida, ela começou passando pelo coro para orar por aqueles quem ela
podia tocar, quase 400 pessoas caíram ao chão. Isto fazia parte do ministério
dela e até religiosos e descrentes que duvidavam que aquilo era sobrenatural,
acabavam caindo sob o poder do ESPÍRITO SANTO que estava passeando nos cultos
de milagres.
Os cultos no Carnegie ficaram mais frequentes e os
jornais de Pittsburgh (não cristãos) relatavam muitos dos milagres que
aconteciam. Na mesma época ela se mudou para Pittsburgh, expandiu seu programa
na rádio de meia hora para outras cidades e também começou a pregar em muitas
cidades vizinhas. Foi convidada para pregar em outros Estados do país em
templos que comportavam 15 mil pessoas e esses cultos geralmente eram feitos
pela manhã. Mas as 4 ou 5 horas da manhã os locais de cultos já estavam
lotados, mesmo que estivesse muito frio as pessoas ficavam no meio da rua
esperando o culto das 8:00 da manhã começar.
Milhares de milagres impressionantes começaram a
acontecer nesses cultos, não só curas físicas de enfermidades e deformações,
mas também dons e curas espirituais sendo distribuídos. E aquilo que Kuhlman
mais valorizava, a salvação de muitas almas famintas por JESUS CRISTO.
A partir disto Kathryn ficou mais conhecida pelos EUA,
havia muitos convites para pregar, ela não aceitava todos. Era criteriosa quanto
ao ir em outro lugar pregar, esperava a resposta de DEUS quanto a isso. Ao ser
convidada para pregar em um culto da ADHONEP (Associação dos Homens de Negócios
do Evangelho Pleno), não aceitou de primeira. Apenas 3 meses depois e vários
convites ela aceitou e ministrou na Convenção Regional da ADHONEP em
Washington, a partir deste momento ela pregou frequentemente nessas
reuniões.
Isso não era soberba. Kathryn quando jovem passou a
maior parte de sua vida andando de cidade em cidade a pregar o Evangelho, mas
agora ela tinha um ministério qual alcançava milhões de pessoas, o tempo era
curto para tudo e ela tinha que saber a direção do ESPÍRITO.
Porém, Kathryn também expandiu a sua obra para o outro
lado dos EUA, ela fez um contrato de aluguel com o Shrine Auditorium em Los
Angeles, Califórnia. Ela dividiu os seus principais cultos de milagres entre o
Shrine Auditorium e o Carnegie Hall até o dia de sua partida.
Ela montou a Fundação Kathryn Kuhlman em um prédio no
centro de Pittsburgh. Colocou alguns funcionários ali, que geralmente era
pessoas fiéis que a seguiam e colaboravam em seu ministério por anos. Eles
cuidavam das cartas que ela recebia (ela era a 2º maior recebedora de cartas
dos Estados Unidos) e também das doações que os fiéis faziam. Com essas doações
a Fundação patrocinou a construção de 20 igrejas no exterior, além de outros
projetos missionários nos EUA e ajudava missionários internacionais.
Kathryn sempre pensou grande. Vendo o crescimento da
popularidade das televisões, fechou um contrato com a grande rede de televisão
chamada CBS, e no percurso de 10 anos ela gravou 500 programas, o que foi a
maior série de programas de duração de 30 minutos que a CBS já gravou.
Através disso ficou conhecida no mundo todo, até
ganhar o título de mulher evangelista mais conhecida do século XX.
Kuhlman só
fazia o melhor para DEUS, era muito organizada sempre priorizava o melhor
material impresso, o melhor engenheiro de rádio de Pittsburgh, o melhor
produtor de televisão para dirigir seu programa (qual tinha trabalhado 14 aos
para a organização de Billy Graham), a melhor rede de televisão, o melhor
pianista, o melhor cantor, os melhores músicos para seus cultos e etc.
A música era uma parte importante de seus cultos. E as
pessoas sentiam isso, ela cria totalmente no operar do ESPÍRITO SANTO. Kathryn
não começava o momento de milagres antes que sentisse o poder do ESPÍRITO SANTO
estava sobre ela, ela pregava até sentir a unção. Antes da pregação havia um
cantor clássico, um pianista e coral imenso que cantava hinos de tocar a alma. Sua
música favorita era:
"Tocou-me". Ela também gostava de hinos como “Qual Grande És Tu” e “Aleluia”
(que por muitos anos foi o fundo musical mais usado por pregadores no
Congresso dos Gideões Missionários da Última Hora).
Nos cultos havia, em espaços maiores, até 300
introdutores. Estes colhiam a oferta, levavam pessoas a frente para
testemunhar, faziam a segurança, pediam silencio de pessoas que estavam fazendo
barulho e etc. E essas pessoas, mesmo que fossem os seus bebês que estivessem
chorando, eram convidadas a esperar ar lá fora até que as crianças parassem de
chorar.
Imagem: Pittsburgh Post-Gazette
Ela era perfeccionista em tudo, ela mesma revisava
seus livros, e cada uma das filmagens de seu programa antes de ir para o ar. Também
tinha uma preocupação especial com a santidade de seus colaboradores, não
hesitava de tirar alguém do ministério se esse(a) estivesse em rebeldia de
pecado. Uma moça foi curada de forma surpreendente em uma ministração de Kuhlman,
mas por ela não concertar sua vida moral a evangelista não deixou ser publicado
a história de sua cura.
Kathryn, para publicar seus livros de testemunho de
milagres, pediu aos colaboradores na escrita do livro que coletassem apenas os
testemunhos de pessoas que tinham exames médicos comprovando que foram
realmente doentes e que foram curados imediatamente ou em um tempo logo após
cultos de milagres. Havia testemunhos maravilhosos de curas que não foram
colocados em seus livros, por que não passaram nesses crivos. Ela não queria
divulgar algo que não fosse totalmente real.
Infelizmente nem todas as pessoas que eram curadas
permaneciam firmes na presença de DEUS e em obediência. Mais a obra tinha sido
feita e Kathryn não desanimava. Aliás, aquilo valeria juízo para elas no Grande
Trono Branco!
Apesar de ser criticada em relação ao seu ministério
de cura, ela quase nunca respondia seus críticos que não acreditavam em
milagres, ela apenas respondia: "-Sinto pena de quem é racional demais
para crer." Ela sempre dizia: "Não sou eu quem cura. Não tenho o
poder de curar. Não tenho a virtude de curar. Não confiem em mim.
Confiem em DEUS". Assim ela sempre glorificava a DEUS.
poder de curar. Não tenho a virtude de curar. Não confiem em mim.
Confiem em DEUS". Assim ela sempre glorificava a DEUS.
Não obstante, Kuhlman se compadecia muito dos enfermos
que não eram curados, ela chorava muito ao falar e lembrar daqueles que não
conseguiam a cura em seus cultos. Ela
cria mais do que todos que, o maior milagre que ocorria nos seus cultos era o
NOVO NASCIMENTO EM CRISTO!
Isso não intimidava Kuhlman. Não só ela era ungida por
DEUS, mas seu ministério. Isso se demonstra pelas vezes em que as fitas
gravadas de seus cultos de milagres eram passadas em algumas igrejas e reuniões
de oração. Há muitos relatos que muitas pessoas caiam sobre o poder do ESPÍRITO
SANTO, ou eram curadas de suas enfermidades, apenas depois de assistir os
cultos pela tela de uma televisão.
Jamie Buckingham um dia a perguntou: "-Por que
algumas pessoas não são curadas em seus cultos de milagres? Como você explica o
fato de muitos saírem dos cultos arrasados e desiludidos, enquanto outros são
milagrosamente curados? Ela nunca hesitou. "— A única resposta honesta que
posso dar é: não sei. Só DEUS sabe, e quem é que pode sondar a mente de DEUS?"
Foram 28 anos de ministério de cura de Kathryn até sua
viagem ao céu. A conta da quantidade de
milagres de cura que aconteceram através dessa mulher de DEUS fica em torno de
3 milhões de curas, além de milhares de vidas salvas por JESUS. Um número
impressionante que ainda não visto igual por outro evangelista até os dias de
hoje.
Ela tinha vários defeitos sim, mas DEUS a amava e a
escolheu para a grande obra que exerceu na terra.
Muitas perseguições vindas de outros ministros e
pastores, traições de próprios colaboradores feriram o coração da evangelista,
contudo ela não deixou que isso atrapalhasse o serviço de DEUS, ela procurava
esquecer rapidamente aquilo que acontecera e voltava a trabalhar
incessantemente para ganhar almas.
O caráter de JESUS CRISTO se revelava em Kathryn, pois
tendo alcançado tanta fama em seu ministério, continuava muito humilde e
tratava todas pessoas como iguais e muito importantes para ela. A todos ela
abraçava sem distinções e tinha amor muito grande por essas pessoas. Tanto que
durante a caminhada fez e inspirou amigos que também tiveram grandes
ministérios como: David Wilkerson e Nicky Cruz (do Desafio Jovem e a Cruz e o
Punhal); Oral Roberts (um dos maiores tele-evangelistas americanos); Charles e
Francis Hunter (grandes evangelistas de cura americanos), Rose Shakarian
(esposa do fundador da ADHONEP), Benny Hinn (Bom dia Espírito Santo e
evangelista mundialmente conhecido) e muitos outros.
A vida de Kathryn Kuhlman foi e é uma inspiração para
todos aqueles que querem mais do mover de DEUS em suas vidas. Uma vida de
milagres e amor de JESUS CRISTO, esse é o resumo na vida dessa evangelista, que, com tanto carinho e dedicação entregou sua vida para fazer o “ide” de JESUS e
pregar o evangelho com poder a tantas pessoas na terra.
Fico maravilhado e oro para que DEUS faça coisas tão
grandes minha vida e de outros que o buscam, assim como ele fez na vida de
Kathryn Kuhlman.
Espero que essa também seja sua oração. DEUS te
abençoe!
Nascimento / Falecimento:
«09/05/1907
U20/02/1976
Influenciou / Foi influenciado:
·
Benny Hinn
·
Charles e
Francis Hunter
·
David
Wilkerson
·
Oral Roberts
·
Nicky Cruz
FONTES:
ARAUJO, Isael de. Dicionário do Movimento
Pentecostal. 4º impressão. Rio de Janeiro: CPAD, 2007.
BUCKINGHAM, Jamie. Kathryn
Kuhlman: uma biografia autorizada. Rio de Janeiro: Danprewan,
2005.
CRUZ, Nicky; BUCKINGHAM,
Jamie. Foge, Nicky, Foge!. 6. ed. Editora Betânia, 1980
LIARDON, Roberts. Generais
de Deus: os evangelistas de cura. 1. ed. Belo Horizonte: Bello
Publicações, 2015.
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